Quinta, 21 Nov 2024

Zanatta, a história de um vencedor

Zanatta no Black Power de São Paulo
Zanatta

Nascido em 27 de janeiro de 1958, em São Paulo, no Ipiranga, Zanatta é casado e tem quatro filhos (três mulheres e um homem).

Começou a carreira no dente-de-leite do General Motors FC, em 1972, passou pelo amador no GMC de São Bernardo e Baeta Neves, no ABC e no Black Power do Ipiranga. Em 1976 se profissionalizou no SAAD EC.

O apelido ganhou dos jornalistas Eli Coimbra e Roberto Petri, por parecer com o ex-jogador, meia do Vasco e do Flamengo.

Antes trabalhava fazendo "bicos" para ajudar no orçamento de casa: "trabalhei como Office-boy no Banco União Comercial e auxiliar administrativo na empresa Hidroservice – Engenharia de Projetos", disse Zanatta.

Conquistou no SAAD vários títulos regionais e ficou até 1981, quando se transferiu para o Santo André devido as boas atuações. Jogou na Seleção Paulista que representou o Brasil no Torneio do Rei da Malásia.

"Era o capitão e tinha como companheiros Wilson Gottardo, Tuico ex-Santos e Barbosa, ex-Palmeiras. O médico era o Marco Aurélio Cunha, campeão mundial pelo São Paulo em 2005, que nos acompanhou durante os três meses que passamos na Ásia, jogando contra Japão, Índia, Indonésia, Iraque, Coréia, Malásia, Austrália, Nova Zelândia, entre outros".

Em 1982 foi para a Francana (Franca/SP), participou da vitória contra o Corinthians, dia 3 de outubro, pelo Paulistão. O Timão naquele ano levantou o título. A partida aconteceu no Estádio Lanchão, em Franca e foi arbitrada por Romualdo Arppi Filho, que apitou a final da Copa de 1986, no México, em que a Argentina venceu a Alemanha.

Zé Guimarães e Helinho marcaram pela Francana e Zenon para o Corinthians.

A Francana do técnico Alfredinho atuou com: Pizelli, Gasparzinho, Ailton Luis, Zé Mauro, Agostinho, Zanatta, Machado, Helinho, Luis Henrique, Zé Guimarães e Zito.

Jogou no Remo (1983), Palmeiras de São João da Boa Vista (1984), Santo André (1985), Capivariano/SP (1985/86), Guaçuano/SP (1986), União de Mogi/SP (1987), Dom Bosco Cuiabá/MT (1988) e Grêmio Atibaiense (1989), encerrando a careira após contusão no ligamento cruzado anterior do joelho, colocou dois pinos e chegou a comandar o Grêmio como técnico, depois da saída de Muricy Ramalho, ex-treinador do São Paulo, que atuou como jogador e treinador.

De 1990 a 2004 trabalhou na indústria química SBL-Brasil LTDA.

Esteve no Japão em 2005, como treinador de futebol amador do Requios FC, de Okinawa e trabalhou com crianças de 10 a 12 anos.

No futebol amador de Atibaia começou em 1975, jogou no Santo Antônio do Maracanã, por intermédio dos ex-jogadores Zelão e o saudoso Borção e com ele veio o famoso Rui Ramos, que depois foi para o Japão, defendeu o Verdy Kawasaki e a Seleção Japonesa na Copa do Mundo e nas Olímpiadas e hoje é tratado como celebridade; também veio Carlos Nicotra, que em Atibaia ficou conhecido como "Ganso" e mais tarde seguiu para o Japão e em 2005 levou Zanatta para lá.

Zanatta é questionado porque não foi para o Japão quando recebeu o convite e fez com que Rui Ramos fosse no seu lugar: "já era profissional no Brasil, uma potência no futebol, não podia deixar tudo para me aventurar num país que começava no amadorismo".

Disputava campeonatos regionais pelo time do Maracanã, contra fortes equipes de Atibaia como o Milionários, Alvinópolis, o Botafogo do Fedô, considerado por ele o maior jogador que Atibaia já teve e Wellington que era repórter de rádio no ABC e não contava para o pessoal do SAAD que o Zanatta jogava em Atibaia, a não ser que o jogo fosse contra o Botafogo.

Em 1991 voltou ao amador de Atibaia no Cetebê, campeão da Copa Atibaia sobre o Portão. Em 95 campeão da Primeira Divisão sobre o Centro Rural, 5 a 2, fez 3 gols e sofreu com sua asa negra, o Alvinópolis, perdendo dois títulos.

Atuou na Seleção de Atibaia contra o Santos e outros clubes profissionais, defendeu o Atlético da Vila, Portuguesa, SPR e voltou ao Cetebê para fazer dois jogos na Primeira Divisão e salvar o time do rebaixamento. Venceu o Rosário por 3 a 2 e o Portão por 2 a 0.

E encerrou a passagem em competições oficiais nos veteranos do Independência, ajudando o time a chegar na semifinal de 2003. Também atuava nos veteranos do Grêmio.

Algumas informações foram extraídas do site do Milton Neves, na página: "Que Fim Levou".

Zanatta com os veteranos do Grêmio em 2019

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