Coronavírus: Sabe que eu não sei
Muitos me perguntam qual a minha opinião sobre a pandemia e as consequências. Eu respondo: "Sabe que eu não sei".
Simples assim!
Por muitos anos repeti a frase do Isaac: "Matéria atrai matéria na razão direta das massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância".
O Isaac a que me refiro é Isaac Newton e soltou essa frase nos idos de 1.687.
Repeti esta frase à exaustão, mesmo sem entender merda nenhuma e se alguém me pedisse para explicar o conceito da frase do Isaac, eu diria: "Sabe que eu não sei".
Agora chega a pandemia, sob o comando do terrível coronavírus, que ninguém vê e por ser invisível a nós mortais está nos tornando mais mortais do que nunca. Explicações há, mas uma forma de combatê-lo não. Ouço que todos devem ficar em casa, mas os economistas alertam para a crise financeira que poderá levar o mundo ao caos financeiro, é claro!
Ou seja. Se não ficar em casa morre asfixiado pelo coronavírus e se ficar morrerá lentamente pelos meandros da economia.
Ou em outro falar.
Sabe que eu não sei.
Procurando me inteirar das notícias, vejo a possibilidade de salvação com medicamentos como "hidroxicloroquina", "cloroquina misturado com um tal de azitromicina". Eu até acredito, pois, quais vírus iriam resistir a drogas com esses nomes. Só os nomes já assustam. Quem sabe seria a salvação.
Mas sabe que eu não sei.
O que vamos assistir, em quarentena ou pelas ruas da cidade, será uma batalha feroz entre a saúde e a economia. Uma querendo salvar vidas e a outra querendo manter o fluxo de grana para seus repletos cofres.
Sou pela vida, mas ela sobreviverá em meio a um caos econômico? Por outro lado, a economia sobreviverá sem as almas dos consumidores? A resposta é simples.
Sabe que eu não sei.
Pelo que se nota e pelos comentários dos que entendem da coisa, tipo cientistas, pesquisadores, biólogos e médicos, a pandemia está longe de atingir seu pico de contaminação, mas pelo andar da carruagem, o mundo se prepara para uma enorme letalidade provocada pelo invisível vírus e isto é preocupante.
Enquanto a área de saúde se preocupa e se prepara para um possível apocalipse, as forças financeiras buscam uma brecha, mesmo à custa de milhares de mortes, que a economia continue a fluir, como se nada estivesse atingindo o nosso planeta.
O Trump, presidente dos Estados Unidos, que agora parece ser o epicentro da contaminação, além dos esforços no campo da saúde, liberou uma verba de 3 trilhões de dólares para atender os mais atingidos financeiramente pela pandemia, além de muita grana para as grandes empresas. Ou seja. Ele está com um olho no peixe e outro no gato.
E o que acontecerá no Brasil?
Sabe que eu não sei!
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