Quinta, 21 Nov 2024

Ben-Hur, um zagueiro e volante de classe apurada

Ben-Hur pelo Famalicão contra o Benfica
Ben-Hur em Portugal

Em 1998, Atibaia recebeu um jogador que marcou o futebol da cidade pela qualidade e elegância. Ben-Hur de Oliveira, natural de São Paulo, do Jaçanã, tem 54 anos, nasceu em 11 de janeiro de 1966, o ex-zagueiro profissional passou pelo badalado futebol europeu.

Num amistoso em Joanópolis conheceu o ex-jogador do Santos, Toninho Carlos, que estava para introduzir uma escolinha em Atibaia, desta forma fez uma parceria e por aqui ficou.

Formado em educação física pela FESB de Bragança Paulista, atualmente trabalha como treinador de futebol no São João TC, é divorciado, possui dois filhos, Rafael e Bruna e hoje vive com uma nova companheira.

Iniciou carreira aos 11 anos, na escola de futebol da Aclimação, na capital, aos 14 anos foi para o São Paulo FC e com 16 se transferiu para a Portuguesa, ficando até os 19 anos nos juniores.

Se profissionalizou no Paulista de Suzano, onde ficou por dois anos e foi para o Marialvas de Cantanhede, perto de Coimbra, zona central de Portugal, onde foi vice-campeão desta zona do campeonato da segunda divisão.

No final do primeiro ano assinou um contrato de promessa com o Porto, mas no último jogo rompeu o ligamento cruzado de um dos joelhos e os clubes não entraram em acordo, não sendo negociado.

Se transferiu para o Vila Nova de Famalicão, ficou quatro anos e jogou a primeira divisão, se contundindo e após dez meses parado foi para o Lourosa da segunda divisão, depois passou para o Rio Ave, sob o comando do técnico Abel Braga, ex-Internacional/RS (Brasil), técnico campeão da Libertadores e Mundial em 2006 pelo clube gaúcho.

Ben-Hur voltou para o Lourosa, não se entendeu com o técnico e veio para o Brasil em 94. Foi quando abriu um restaurante em Maceió, Alagoas e em 96 retornou a Portugal, ficou por mais um ano na Ilha da Madeira, jogou no Câmara de Lobos da segunda divisão, passou de novo pelo Famalicão e em 98 terminou a carreira profissional, o clube lhe devia e os problemas políticos prejudicaram a situação no time. O jogador fez um acerto com o clube, deixou de lado o contrato de dois anos e voltou em definitivo ao Brasil.

No futsal foi campeão pelo Água Branca de São Paulo, artilheiro do Metropolitano e campeão estadual encima do Corinthians.

No amador jogou no Cetebê de Atibaia, quando foi rebaixado para a segunda divisão; no São João vice-campeão da Copa Atibaia 2000 e no Nacional foi muitas vezes campeão da primeira divisão e da Copa Atibaia.

A ser questionado se faria tudo o que fez, ele disse: "fui disciplinado, mas poderia ter feito mais, principalmente, fisicamente, só fazia o que me pediam, de vez em quando fazia algo mais. O profissional tem que se dedicar mais do que pedem".

Torcedor do São Paulo, no seu ponto de vista o melhor jogador que viu atuar foi: "Zico do Flamengo, Pelé do Santos dizem, mas este eu vi pouco. Para jogar me inspirei em Luisinho do Atlético Mineiro e Dario Pereira do São Paulo".

Em Atibaia gostou muito do centroavante Tubarão do Nacional, mas apontou como o melhor Vasquinho filho.

Ben-Hur também fez parte do elenco 6 vezes campeão veteranos de Atibaia pela Sociedade Italiana/Big Soccer/Ferreira/Jardim dos Pinheiros e campeão regional em Perdões em 2006.

Ben-Hur no Famalicão

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