Futebol Profissional: Maurinho de Atibaia para o Bragantino e o Flamengo
O meio-campista e lateral direito Mauro Fonseca nasceu em Votuporanga/SP, em 8 de fevereiro de 1975 e veio para Atibaia em 80, é casado, tem duas filhas, filho de Edgard Fonseca Filho e Célia Maria Fonseca, possui 4 irmãos: Rogério, Marcos, Fernando e Sérgio.
O início no futebol foi em Atibaia, na rua de casa com os irmãos. Com sete anos jogou no Alvinópolis, com o professor Vicente Queiróz, no Grêmio e no São João e futsal no Elefantão. Na base do Bragantino se profissionalizou e no Flamengo fez mais de 200 partidas no clube e marcou 10 gols.
Os títulos no Flamengo: Carioca: 1999, 2000 e 2001; Taça Guanabara: 1999 e 2001; a Taça Rio: 2000; Copa Mercosul: 1999 e Copa dos Campeões Brasileiros: 2001, Copa dos Campeões Mundiais (97) e torneio na Espanha.
Mauro mudou para o Rio de Janeiro definitivamente em 2010. Sua residência fixa até 2009 foi Atibaia.
A oportunidade na base de um time federado foi como?
"Foi no bragantino, passei na avaliação em 1991, joguei no juvenil e juniores, me profissionalizei e continuei no Braga, fui meia e segundo volante".
Como foi jogar no Bragantino?
"Foi maravilhoso, me abriu as portas, já o acompanhava de perto, assisti de arquibancada ser campeão paulista, vice brasileiro. Me tornei um torcedor, era meu segundo clube, no profissional atuei com alguns jogadores que estava acostumado ver pela TV".
Como se transferiu para o Flamengo?
"Eu fiz três bons anos de profissional no Bragantino, regularidade de jogos, gols, equipes sondaram para me contratar: São Paulo, Santos, Palmeiras, Guarani, mas o Flamengo foi quem ligou. No primeiro momento achei que fosse alguma brincadeira, um diretor ligou para o meu pai, difícil de acreditar, depois que confirmou que era verdade acabei acertando".
Quanto tempo de Flamengo?
"Cheguei em 1997, tive três contratos e fiquei até 2002, seis anos".
E os títulos?
"Pelo Flamengo sete".
Como foi jogar com o Romário?
"Ele estava no auge, no Barcelona, nunca pensei que em 1995 ele voltaria e para o Flamengo. Num jogo Bragantino e Flamengo troquei camisa com ele, tenho guardada com carinho e dois anos depois jogamos juntos, por dois anos e meio, um aprendizado, boas histórias e é um prazer ter no meu currículo como um dos craques que joguei, ele foi o maior, fomos campeões, muito orgulho".
E depois do Flamengo?
"Joguei o Paulista pelo Marília, no Brasileiro fui para o Coritiba, Paysandu. Fui para os Açores em Portugal, no Santa Clara, depois fui para o Beira Mar, em Aveiro e voltei para o Brasil, no Náutico, encerrei a carreira em 2010 no Duque de Caxias/RJ, jogando o Carioca e a Série B".
E seguiu a carreira de auxiliar técnico?
"Em 2010 iniciei já me programando a ser treinador. Em Portugal fiz o curso da UEFA de treinador, aqui fiz no Sindicato dos Treinadores de São Paulo, ABTF que é a Associação Brasileira, entrei na faculdade de educação física, trabalhei numa franquia do Barcelona. O Athirson, ex-lateral do Flamengo, assumiu o São Cristóvão, na segunda do Carioca e fui com ele. Na Série B do Brasileiro o Petkovic assumiu o Criciúma e fui também. Eu e o Pet fomos para o Sampaio Corrêa, aí no Bragantino quando começou a Série C o Pet foi para o Vitória, Série A do Brasileiro e acabei indo".
Como foi voltar para o Braga como auxiliar e ajudar na volta à primeira do Paulista, em 2017?
"Maravilhoso, o Alberto nós jogamos juntos, uma amizade, grande treinador e fomos muito felizes. Na época um orçamento comparado as outras equipes muito menor e mesmo com essas dificuldades conseguimos o acesso. Hoje o Braga com a força que se tornou o pontapé inicial foi quando subimos. Lá sempre deixei muitos amigos, adoro Bragança".
Hoje está trabalhando em qual clube?
"Sou o treinador do Serrano de Petrópolis, B1 do Carioca, segunda divisão e devido a pandemia agora vamos iniciar o trabalho".
Deixe uma mensagem ao pessoal de Atibaia e Bragança que gosta de você, ok?
"Estou com saudade de uma galera grande de Atibaia e Bragança, cidades em que eu cresci, na busca do sonho de ser profissional, como tantos outros garotos e hoje são meus melhores amigos. Deixo um forte abraço, resistam a pandemia. Um grande abraço a todos envolvidos no Bragantino hoje, tenham sucesso e mantenham o time lá encima que merece, prazer falar com vocês".
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