UTI da Santa Casa de Atibaia recebe novos equipamentos e investimentos em 2021

A UTI adulto da Santa Casa de Atibaia está habilitada e em funcionamento desde agosto de 2013, com o objetivo principal de manter uma estrutura capaz de fornecer suporte para pacientes clínicos e cirúrgicos graves, com potencial risco de vida, aliada a uma capacidade de humanização e melhoria contínua. Neste ano de 2021, a UTI recebeu novos equipamentos e investimentos por parte da administração da Santa Casa, sob responsabilidade da Prefeitura de Atibaia, tendo sido adquiridos ultrassom e ecocardiograma portátil e videolaringoscópio de última geração, além da compra novas camas e mobília.

Atualmente, a UTI da Santa Casa possui 6 leitos de atendimento, sendo 1 para pacientes que necessitem de isolamento respiratório. Todos os leitos são equipados com ventiladores mecânicos (respiradores artificiais), monitores cardíacos multiparamétricos, bombas de infusão, máquina para realização de hemodiálise, marcapasso cardíaco e todo material exigido para o adequado funcionamento da unidade.

A UTI conta com time preparado, profissionais com expertise comprovada e que trabalham nos hospitais da região e de São Paulo. O atendimento é desenvolvido por equipe multidisciplinar especialista em terapia intensiva, composta por médicos intensivistas, enfermeiras, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, além de retaguarda de especialidades médicas, exames de imagem, tomografia e exames laboratoriais.

Dados da UTI
Desde 2017, a unidade é monitorada e tem seus dados analisados pela plataforma de dados EPIMED, definindo o perfil dos pacientes e otimizando a alocação de recursos, por meio de análise de indicadores determinados pela legislação e possibilitando a comparação dos resultados clínicos e a utilização de recursos da Santa Casa com mais de 750 hospitais credenciados por este sistema. O EPIMED é utilizado por grandes hospitais no Brasil e no mundo, como Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo dados do EPIMED, de janeiro de 2017 até 31 de agosto de 2021, a Santa Casa teve 1.007 internações, com duração de internação média de 7,4 dias, idade média 61 anos, sendo 55,7% internações clínicas. Destes pacientes, 55% necessitaram de ventilação mecânica e 7,1% fizeram hemodiálise.

Indicador importante, a taxa de mortalidade na UTI do hospital é de 0,81. A taxa de Mortalidade Hospitalar Padronizada (TMHP) foi desenvolvida no Reino Unido na década de 1990 e vem sendo usada por vários países, como EUA, Canadá, Austrália e Holanda, para monitorar a qualidade do cuidado oferecido. A TMHP compara o número observado de mortes no hospital com o número que teria sido esperado, com base na gravidade observada deste paciente no hospital. Uma TMHP igual a 1,0 sugere que não há nenhuma diferença entre a taxa de mortalidade do hospital e uma taxa global média para pacientes com características semelhantes; maior do que 1,0 sugere que a taxa de mortalidade do hospital é maior que a média geral; e menor que 1,0 sugere que a taxa de mortalidade do hospital é menor do que a média geral. Quando monitorada ao longo do tempo, a TMHP indica o sucesso dos hospitais em reduzir os óbitos e melhorar os cuidados prestados.