Atibaia inova e é a primeira da região a fornecer sensores glicêmicos a crianças com diabetes
Nesta semana, no auditório da Secretaria de Educação, 47 crianças com diabetes receberam, gratuitamente, sensores digitais que facilitam o controle da glicemia. A iniciativa da Prefeitura da Estância de Atibaia beneficiou todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que têm cadastro na rede pública municipal de saúde para retirada de insulina e demais insumos utilizados no tratamento da diabetes mellitus tipo I. Além do dispositivo tecnológico que permite medir a glicose no sangue sem precisar furar o dedo, a Prefeitura também providenciou a contratação de uma equipe multidisciplinar, dando início a um programa pioneiro na região para tratamento da diabetes infantojuvenil.
"Como tenho histórico de diabetes na minha família, faço com certa frequência o exame de glicemia, para me certificar que continua tudo tranquilo. Mas, se por um lado, essa minha experiência familiar serve para me lembrar dos cuidados que todos temos que ter com a nossa saúde, por outro, torna-me sensível aos impactos que a doença causa não só na vida do paciente, mas de toda a família. Por isso, fico emocionado por implantar um programa como este, que dirige às nossas crianças e suas famílias um olhar carinhoso, oferecendo mais conforto e qualidade de vida", ressaltou o prefeito de Atibaia, Emil Ono, na cerimônia de entrega dos sensores.
Do tamanho aproximado de uma moeda de um real, o sensor digital de glicemia é aplicado na parte posterior superior do braço e foi desenvolvido para ser resistente à água. Ele mede de forma contínua os níveis de glicose no sangue e os dados coletados ficam disponíveis em um aplicativo que, além de permitir aos pais monitorar a glicemia dos filhos utilizando um smartphone, possibilita a geração de relatórios frequentes para a Secretaria de Saúde e para os médicos responsáveis.
De acordo com o fabricante, estudos demonstraram que o sensor está associado a melhores resultados no controle da diabetes, incluindo a redução da hipoglicemia. Na Europa, um estudo mostrou que 97% das crianças e adolescentes disseram que o sistema é mais fácil de usar do que o tradicional teste com picadas no dedo.
"Com essa tecnologia, que nos dá mais informações sobre os pacientes, além da contratação de profissionais especializados, como endocrinologista pediátrico e educador em diabetes, esse programa promete aperfeiçoar os tratamentos e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes, trazendo também economia em saúde, principalmente ao diminuir complicações decorrentes da doença e internações desnecessárias", resumiu a secretária de Saúde, Grazielle Bertolini.
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