Nova estação de tratamento de água segue em construção no Centro
As obras da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) de Atibaia continuam na sede da Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia - Saae. Com a construção da unidade, que irá modernizar o sistema utilizado hoje na cidade, será possível atingir uma vazão de até 700 litros por segundo, o que representa praticamente o dobro da capacidade de tratamento de água atual (de 400 l/s) no município. A nova ETA Central está sendo construída na Praça Roberto Gomes Pedrosa - área pertencente à Saae, conforme Decreto nº 8.181/17, portanto integra o terreno onde já se encontra o reservatório de distribuição de água e demais equipamentos.
Até o momento, já foram executados diversos serviços no local: instalação de canteiro de obras; remanejamento das tubulações de entrada e saída da atual ETA (ETA I); conclusão do movimento de terras do bloco hidráulico da nova ETA Central (corte, aterro, nivelamento e compactação); conclusão da execução das fundações da nova ETA Central; e conclusão da estrutura da Estação de Tratamento de Lodo (ETL). Atualmente, está em andamento a fase de execução da superestrutura (bloco hidráulico, desinfecção e prédio administrativo).
A obra da nova ETA de Atibaia foi licitada no final de 2013. Em março de 2014, a Prefeitura e a Saae realizaram o lançamento da "pedra fundamental" da nova ETA Central, marcando o início simbólico das obras, com previsão de 24 meses de execução e investimentos de mais de R$ 30 milhões à época.
No decorrer de 2014, já como parte do contrato firmado, houve a implantação da adutora de água bruta do Rio Atibaia, localizada na Avenida Terceiro Centenário, com extensão de 1,5 km de tubulações interligando a captação de água do rio com a área onde está sendo instalada a nova ETA Central (sede da Saae). No final de 2014, no entanto, o Estado de São Paulo enfrentou uma severa crise hídrica, que motivou a contratação de um estudo para análise da água do Rio Atibaia. O levantamento apontou que o longo período de estiagem gerou uma modificação na composição da água bruta do rio, condição que exigiu uma revisão de todo o projeto da nova ETA, interrompendo e atrasando as obras já iniciadas.
De acordo com a Saae, foram necessárias adequações no projeto para atender à nova realidade apresentada no Rio Atibaia, o que também exigiu nova análise do agente técnico/financeiro do projeto, a Caixa Econômica Federal, antes de que as obras pudessem ser reiniciadas. Após essa revisão do projeto, os investimentos foram atualizados para mais de R$ 35 milhões, sendo cerca de R$ 9 milhões em recursos próprios e cerca de R$ 26 milhões financiados.
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