Atibaia está entre as 100 melhores cidades brasileiras para fazer negócios
Atibaia está entre as 100 melhores cidades do Brasil para investir em Agropecuária, Mercado Imobiliário e Comércio. É o que aponta o estudo "Melhores Cidades para Fazer Negócios", uma pesquisa realizada anualmente desde 2014 pela empresa Urban Systems, especializada em inteligência de mercado, para a revista Exame. A pesquisa analisa dados e indicadores das cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes para identificar aquelas que oferecem mais oportunidades de investimentos e, na edição 2020 do estudo, Atibaia conquistou a 23ª posição nos setores de Agropecuária e Mercado Imobiliário e o 77º lugar no ranking relativo ao Comércio.
Apelidada de versão 2.0, a nova edição do estudo trouxe algumas novidades: além de considerar os impactos provocados pela pandemia de Coronavírus, a análise dos mais de 60 indicadores utilizados na pesquisa foi segmentada em 6 setores econômicos: Educação, Comércio, Serviços, Indústria, Mercado Imobiliário e Agropecuária. Comum a todos os setores, o eixo temático chamado macrocenário trouxe os indicadores da conjuntura pandêmica atual e o ranking de cada setor foi calculado através da metodologia de análise estatística IQM - Índice de Qualidade Mercadológica.
Análise dos indicadores
No recorte de agropecuária, foram mapeados indicadores relativos ao crescimento do setor em diferentes aspectos: empregos no setor com média e alta remuneração; crescimento da produção e produtividade das lavouras permanente e temporária; crescimento da produção agropecuária, exportação e empregos no setor. Já o setor de mercado imobiliário mapeou as melhores cidades para investir no setor da construção, utilizando indicadores como a projeção de novos domicílios por faixa de renda e o crescimento das empresas de construção civil, serviços e estabelecimentos comerciais.
O setor de comércio foi o que mapeou mais indicadores: empregos, renda do trabalhador, crescimento dos estabelecimentos varejistas e atacadistas, crescimento populacional e banda larga por habitante, uma vez que, devido ao isolamento social, o modelo virtual teve grande impacto em 2020. O eixo que analisou o macrocenário considerou indicadores como o número de infectados, mortos e taxa de fatalidade; impacto na economia (informações de saldo de empregos formais e auxílio emergencial) e cenário macroeconômico das cidades no que se refere ao perfil de empregabilidade, diversidade econômica e índice de gestão fiscal, que avalia a saúde financeira.
Combinando o recorte setorial com a análise do macrocenário, a nova edição do estudo "Melhores Cidades para Fazer Negócios" apresenta não somente as cidades com oportunidades para o desenvolvimento de cada setor, mas também aquelas que apresentaram estratégias para continuar a crescer e manter a atratividade, mesmo diante das adversidades e desafios colocados pela pandemia.
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