Livro sobre a história de Atibaia contesta versão oficial de que Jerônimo de Camargo foi o fundador da cidade

Em virtude da pandemia, o advogado, memorialista e ex-vereador Adriano Bedore, autor do livro de genealogia Raízes, que trata da origem das famílias atibaianas, fará um lançamento virtual do seu mais novo livro: "Atibaia: o nascimento e o florescer de uma cidade". O lançamento será realizado na próxima terça-feira, dia 8, a partir das 20h00, com transmissão ao vivo pela página do autor no Facebook.

O livro, fruto de trabalho de pesquisa de 15 anos, conta com 320 páginas e aborda do nascimento da cidade até os dias atuais. Didático e ilustrado com fotos, pinturas e mapas, o livro é de leitura acessível e agradável para pessoas de todas as idades.
O último livro exclusivo sobre a história da cidade foi escrito pelo também memorialista e político João Batista Conti na década de 1950, portanto, há 70 anos.

O livro ainda apresenta uma nova versão para a fundação da cidade, que o autor prefere tratar como nascimento da cidade. Segundo Adriano Bedore, Jerônimo de Camargo não foi o verdadeiro fundador de Atibaia, expressão que prefere substituir pela de o principal responsável pelo surgimento da cidade. Para Adriano, o maior impulso para o nascimento da cidade se deu com a presença do Padre Matheus Nunes de Siqueira com os indígenas que deixou para o início do aldeamento. O autor também observa que antes da família Camargo se estabelecer no novo povoamento outras famílias ligadas a família Pires já ocupavam a região.

Adriano Bedore nasceu em Atibaia. Seu pai, Odair Bedore, é de família de origem italiana e está em Atibaia desde 1964. Sua mãe Sônia Maria De Carlo tem origens bem brasileiras, pois descende das principais matrizes de formação étnica de nossa gente e suas origens remontam ao nascimento de Atibaia. Adriano se formou em Direito, é servidor público estadual concursado e, no ano de 2014, ocupou uma cadeira no legislativo municipal na condição de suplente.

Além de ter escrito o livro Raízes em 2012, Adriano também foi um dos coordenadores de mais dois livros: Felicità, sobre as famílias italianas em Atibaia, lançado também em 2012, e Famílias Ilustres e tradicionais de Atibaia, editado em 2000.